domingo, 27 de abril de 2008

vivo?

estou vivo por que vivo?
ou
vivo por que estou vivo?

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Vazio...

Tentando ainda recuperar os cacos pelo chão após ver pela milésima vez o filme “brilho eterno de uma mente sem lembranças”, o coração despedaçado no chão da sala e no sofá, apenas retrata a situação em que se encontra este pilar dos sentimentos.

O filme é uma grande obra e todos sabem disso, não preciso narrar a história, que sem dúvida, é uma obra de arte do cinema moderno, um romance resumindo toda a mente humana e suas complicações óbvias na área do relacionamento. Mas sem faltar o combustivel do drama e do amor.

Assustador é ver como eu me identifico com a história em si, o personagem Joel, é um espelho onde me vejo. As vezes eu começo a rir de nervoso e outras vezes me impressiono porque realmente somos parecidos. Suas (Joel) sensações no filme são exatamente as mesmas sensações que eu vivi há um tempo atrás, e é exatamente o que sinto hoje. Por isso, toda vez que assisto esse filme, fico mal...já que esta história é contemporânea e se torna cada vez mais real para mim.

A Clementine é exatamente quem eu procuro, capaz de ser totalmente oposta a mim, mas ao mesmo tempo, ser a única pessoa capaz de me completar...ela tem tudo que me agrada e me irrita. Talvez nela, eu possa enxergar minhas fraquezas e meus erros, e quem sabe me tornar alguém melhor. Porque por ela eu sou capaz de sofrer e até mesmo lutar por um amor... a Clementine é uma mistura resumida de tudo que eu espero de alguém, e é ao mesmo tempo um sútil pesadelo a ser vivido com intensidade, já que nem tudo são flores.
É ruim e vazio não poder sofrer por alguém, não sentir ciúmes, não sentir saudades, não poder sonhar e compartilhar as coisas. A vida de solteiro é tão solitária e deprimente quanto ao que muitos acham. Não são todas as pessoas do mundo que gostam de sair por aí ficando com outras pessoas, apenas para beijar por alguns instantes. Existem pessoas que buscam mais umas das outras. Pessoas que querem amar de verdade, aliás quando um homem ama verdadeiramente uma mulher, tudo se torna “perfeito”, mas está aí o problema, a maioria dos homens não consegue amar uma mulher, não como elas merecem ser amadas.

Este filme me faz viajar dentro de mim mesmo, é uma descoberta constante. Sinto exatamente a dor e o sofrimento do meu amigo semelhante Joel. Eu sei exatamente o que ele sentiu vendo a Clementine com outro e ouvindo as coisas que ela disse sobre ele. Também senti perfeitamente quando ele no final conversou com ela, mas no fundo estava louco para tê-la de vez em seus braços. Sou muito impaciente para esperar o fim do filme e ver os dois correndo pela praia.

Fico indagando se o autor desta obra não olhou para a minha vida, antes de rodar o filme. Mesmo não vivendo um romance no momento, sou capaz de figurar valentemente nas diversas cenas do filme, porque eu simplesmente vivi cada uma delas. Muitos vão perguntar “com quem?” e até mesmo “quando?”...podem especular...talvez eu não tenha vivido físicamente com alguém real, posso ter vivido isto tudo no coração. Mas, não posso ignorar a hipótese de que eu possa estar sofrendo de um brilho eterno numa mente sem lembranças!
Eu queria poder expressar tudo que sinto, me faltam somente as palavras...

domingo, 20 de abril de 2008

with or without you

Continuo sem saber como anda o coração. As vezes ele dá um sinal qualquer, e como sempre apenas executa seu trabalho de manter os batimentos cardíacos em pleno funcionamento.
É engraçado quando desejamos algo, e que isso se torna cada vez mais dificil e você quase perde a esperança na realização do mesmo. Nada que pareça ser tão traumático ou dramático. Isto aqui é apenas uma narrativa sem sentido! OK?