terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tirando a poeira.


Esses dias andei limpando algumas bíblias que estavam na prateleira. A sensação foi nostálgica e melancólica. Embora, tenha me surpreendido com certos "achados" que remotam uma época não tão distante, mas praticamente sem lembranças da minha vida.
Fiquei lamentando, como deixei acumular tanta poeira de algo que deveria estar presente nos meus dias. Servindo como instrumento, auxílio, conforto e orientação. Até mesmo, como leitura para me entreter. Mas é tão fácil este livro simbólico ficar ali, no alto, na prateleira isolado do meu mundo, dos meus hábitos...
Não me sinto tão culpado, não por ter crises de fé, crises existênciais, pois se as tenho, é porque sou um caçador do tesouro. E estou sempre em busca da verdade, por mais que os meios não sejam tão convencionais e aceitos por parte das pessoas.
A bíblia fascina pela sua sinceridade ao narrar fatos. Ela não encobre nenhuma mazela, e tão pouco se preocupa em agradar o seu leitor. É um livro de regras de conduta, de história, de relacionamento amoroso...vai da matemática à filosofia, é um diário, também pode ser utilizada como mapa, e vem descrevendo o comportamento humano com perfeição desde o início de tudo!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mercado emergente! Por aqui?



Assessor de Segurança de Obama propõe parceria estratégica com Brasil

EUA podem vender armas de última geração e tecnologia ao Brasil.General James Jones diz que Chávez está se tornando uma preocupação.

O homem que o presidente Barack Obama ouve para assuntos de segurança nacional propõe ao Brasil uma parceria estratégica. Os Estados Unidos participam da exploração do pré-sal, o Brasil compra lá as armas que quiser, e com transferência de tecnologia.
Em entrevista exclusiva ao "Jornal da Globo" (JG), o general James Jones, assessor de Segurança Nacional de Barack Obama, defende a presença de militares americanos na Colômbia, e diz que Hugo Chávez está se tornando uma preocupação.
O terno e a gravata não escondem que James Jones Junior foi militar por mais de 40 anos, e na hierarquia americana um dos mais importantes militares: comandante dos Marines, a tropa mais aguerrida dos Estados Unidos.
Ele é do tipo durão que prefere falar suave, mesmo quando as palavras são grandiloquentes
Parceria estratégica, é como o general define a cooperação que Washington pretende com o Brasil no campo energético, uma parceria para tentar resolver os problemas energéticos globais.
Mas o governo brasileiro entendeu a parceria estratégica proposta pelos EUA? O general responde sim, tem falado com frequência com Dilma Roussef, com o ministro das Minas e Energia, com a Petrobras. As conversas tem trazido progressos. "Estamos sincronizando nossas políticas com objetivos de longo prazo para as necessidades de energia americanas", ressaltou.
Ele fala de parceria estratégica também quando se trata de vender ao Brasil armas de última geração, como os aviões e sistemas aéreos de combate que a Força Aérea Brasileira (FAB) quer comprar.
Indagado se daria ao Brasil acesso a tecnologias como mísseis e submarinos, foi claro: "podemos falar sobre tudo".
Mas quando o governo brasileiro critica o americano, por exemplo, por conta do acordo militar pelo qual a Colômbia deixa os EUA usarem bases em seu país, o que o general tem a dizer? Que os militares americanos não vão afetar a soberania de ninguém, que a bandeira americana nem subirá na Colômbia, que é só luta contra o narcotráfico.
Mas, com o jeito suave, atenua: "Poderíamos ter conversado sobre isso antes que entrasse na mídia".
Até para falar mal de Hugo Chávez o assessor de segurança adota um tom que parece cordato, embora o conteúdo seja forte. Disse que as Farc operam da fronteira da Venezuela com a Colômbia, e Chávez nada faz. Que há evidências do transporte de armas da Venezuela para as Farc, e Chávez nada faz, e que ele, Chávez, em nada ajuda a paz e a segurança da região.
E o que o homem da Segurança Nacional do presidente americano tem a dizer sobre a visão, em determinados círculos do governo brasileiro, de que os EUA continuam imperialistas? "Eu não julgo indivíduos", disse o general transformado em diplomata. "Mas fico muito contente como retornam rápido meus telefonemas".
Transferência de tecnologia

O JG apurou que o governo americano enviou nesta quarta-feira (5) uma carta ao governo brasileiro detalhando propostas de transferência de tecnologia para setores sensitivos, como armamentos.

Na comitiva do assessor de Segurança Nacional de Obama estavam dois subsecretários, ambos do Pentágono, responsáveis por compras e transferência de tecnologia de armas.
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Fico pensando, do que salva que é noticiado sobre o Brasil fora daqui, é a sua diplomacia. Nos damos bem com todos os países do mundo! Será que vale a pena mergulhar nesse negócio de arma, bomba, avião e etc?