segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A gente não se vê por aqui!

No post exclusivo em que falei da briguinha entre a Rede Globo e a Rede Record, alguns emails brotaram na minha caixa de entrada. É incrível como as pessoas não entendem ou se fazem de desentendidas quando o assunto é pertinente! De forma alguma, eu expressei meu apoio incondicional ao grupo do bispo Macedo. Porém, jamais irei compactuar com o falso jornalismo que a Globo oferece. E hoje, vocês irão saber mais alguns dos argumentos que eu me apóio.

Não vou me embasar no documentário "Muito Além Do Cidadão Kane" (não hoje!) em que o Channel 4 (canal britânico), produziu no ano de 1993, a verdadeira bíblia da mídia e do poder no Brasil. Por que não falar nisso agora? Porque não é contemporâneo. Serve como uma boa fonte de pesquisa e um tributo à liberdade de expressão, só que tanta coisa aconteceu desde então, que o mesmo ficou um tanto "desatualizado" para os dias de hoje. E a Globo tem o seu calcanhar de Aquiles bem próximo a esta geração que vos fala...

Uma coisa que anda chamando a minha atenção, é a forma da emissora da família Marinho, tratar o esporte no Brasil.

A Globo detém o monopólio das principais transmissões esportivas dentro e fora do território nacional. Para se ter uma ideia, foi noticiado há um tempo atrás, que a emissora carioca teria desenbolsado cerca de 12 milhões de dólares para o direito de exclusividade da transmissão das Olimpíadas de Pequim. E não é novidade a primazia na cobertura do Campeonato Brasileiro e na maioria quase absoluta dos campeonatos estaduais de futebol. A única que faz uma concorrência de longe é a Bandeirantes (que não conta com o mesmo staff).

No Brasil, não há estrutura maior que a da Globo. A mesma, pode transmistir um jogo de volei, uma corrida de F1 e uma partida de futebol ao mesmo tempo. Já que a SportTV (canal a cabo) é parte dos canais da televisão paga brasileira que pertence as organizações Globo (Globosat).

As práticas nem sempre são tão éticas (a ética, passa longe do projac e cia). Já que a Globo compra os direitos de transmissão de várias modalidades, só para tirar espaço da concorrência. Sua grade, já saturada de programação não comporta determinadas transmissões, fazendo com que a Globo sacrifique ao máximo o telespectador. Tal hora imendando uma corrida de F1 com a rodada do Campeonato Brasileiro, ou simplesmente, colocando os "momentos finais" da final do campeonato mundial de volei! Alguns contratos até proibem esse procedimento. E aí se encontra um grande problema.

A liga nacional de basquete é outra que sofre (junto com o volei), tem a cobertura completa da temporada na tv paga. Porém não tem espaço na programação da tv aberta. E quando você vai assistir, com certeza, verá entra as placas de publicidade o patrocinio da Rede Globo.

Agora até a Liga dos Campeões entrou em jogo, considerado o maior campeonato de futebol do mundo (disputado por times europeus), a Championes League, também está nas mãos da Globo. Antes o campeonato sofria uma espécie de rodízio por emissoras brasileiras, tais como: Bandeirantes, Record e Rede Tv. Por ser apenas a retransmissão, os custos são considerados "baixos" e audiência relativamente sedutora. Tal prova, é que no ano passado a Globo se deu ao trabalho de apenas transmitir a final do campeonato (que foi assistido por vários países no mundo), deixando a Bandeirantes morrendo de raiva, já que a mesma também tinha o direito de transmissão e cobriu o campeonato por completo.

Outro fato intrigante é a forma como são tratados os clubes, times e equipes. Com a modernidade e a profissionalização dos esportes considerados "amadores", muitas empresas acabaram criando suas próprias equipes, formando um vínculo além de um simples patrocínio. Como exemplo iremos ver a modalidade do volei.

É comum ver na Super Liga Feminina equipes oriundas de projetos de marketing de grandes empresas. O BCN/OSASCO que mais tarde tornou-se BRADESCO/FINASA sofreu com a omissão da Globo, que insistia em chamar apenas de Osasco. Trazendo um enorme prejuízo a marca. É assim também na F1, a equipe Red Bull Rancing é simplesmente tratada como RBR pela Globo. Uma descaracterização e desrespeito com quem apóia e investe a prática esportiva. E poderíamos aqui citar diversos exemplos, pois eles não faltam...

No caso do Bradesco/Finasa, o drama foi até maior, já que um dos motivos alegados para o fim do time, foi a falta de retorno publicitário em relação à exposição pública da marca na tv aberta. Pasmem, a Globo conseguiu acabar com um time campeão e famoso deste país!

A resposta da concorrência. 

A Record parece realmente disposta a destronar a monarquia global. Depois de dar uma surra com uma proposta de 60 milhões de dólares para os direitos de transmissão das Olimpíadas de Londres. A Record anunciou também, que não venderá o Pan de Guadalajara deste ano, para canais da tv paga. Aliás o COI (Comitê Olímpico Internacional) anda flertando com o Bispo. As Olimpíadas de Inverno renderam uma boa audiência para a Record e uma grana extra ao COI, que ficou extremamente "feliz" com o feito de uma emissora brasileira cobrir o evento. E os brasileiros é que ganharam com tudo isto, ganharam opção em tv aberta.

Acusação de Cartel. 

O Cade (Conselho Administrativo De Defesa Econômica) e a SDE (Secretaria de Direito Econômico) do Ministério da Justiça. Apontou irregularidades em contratos referentes à transmissão do Campeonato Brasileiro, entre a Globo e o Clube dos Treze. Formulando um inquérito para investigar práticas de anticompetitivas e cartel. 

Já o MPF (Ministério Público Federal) quer a condenação da Globo e do Clube dos Treze, por extrapolarem cláusula que garante à Globo a possibilidade de cobrir qualquer oferta de concorrentes que queiram cobrir a transmissão (a Globo mantém esta exclusividade há nove anos). O Clube dos Treze não se deu ao trabalho de abrir concorrência para outras emissoras.

Existem também outras denúncias como a venda de transmissões casadas da tv aberta, paga, pay-per-view, internet e celular. E por aí vai...


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Humanidade.


Muçulmanos e cristãos egípcios rezaram juntos neste domingo (6) na emblemática Praça Tahrir, no centro do Cairo. O local virou a fortaleza dos manifestantes que, durante 13 dias, exigiram a renúncia imediata do contestado presidente Hosni Mubarak.

Os muçulmanos realizaram primeiro sua prece diária do meio-dia, ajoelharam-se em direção a Meca, numa praça onde se produziu uma batalha campal na quarta-feira passada, quando milhares de partidários do presidente entraram em Tahrir para desalojar os opositores.

Depois, um grupo evangélico entoou duas canções, uma delas pedindo a paz, enquanto milhares de pessoas agitavam a bandeira egípcia fazendo um V da vitória com as mãos. Em seguida, um religioso cristão, Ihab Jarrat, leu através de alto falantes alguns salmos, concluídos com um "amém" geral.

Milhares de manifestantes aproveitaram a oportunidade para lançar a mensagem de que as duas religiões estavam unidas contra Mubarak.

"Os muçulmanos e os cristãos do Egito, a Crescente Vermelha e a Cruz, dizem vá embora, presidente", declarou Jarrat, filho do escritor egípcio Edward Jarrat.
Imediatamente, a multidão entoou o lema habitual: "Mubarak, vá agora"".

Os cristãos representam entre 6 e 10% dos 80 milhões de egípcios. A maioria é formada por coptos ortodoxos, cujo patriarca Shenuda III pediu aos fiéis que não participassem das manifestações. Os protestos já deixaram mais de 300 mortos desde 25 de janeiro, segundo as Nações Unidas.

Fonte: http://g1.globo.com/crise-no-egito/noticia/2011/02/muculmanos-e-cristaos-oram-juntos-na-praca-tahrir-na-capital-do-egito.html

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Flamengo é "a gostosa"!!!

Você tem mil formas de ver futebol. Hoje, por consequencia natural do mundo azedo que vivemos, vemos quase tudo pelo lado negativo. Quando o Ronaldinho diz que “sonha em jogar no Flamengo”, logo surgem rivais pra dizer que é marketing, rubro-negros pra dizer que é fato, e azedos pra dizer que é mentira.

Verdade ou mentira no caso do Ronaldinho, fato é que quem vive no futebol já ouviu isso, em off, diversas vezes. E, portanto, não deve ser lenda.

O sujeito sonha em jogar no São Paulo porque ele quer ganhar em dia, quer estrutura, Reffis bonito, pressão com blindagem, condição de trabalho, etc.

Ele sonha em jogar no Inter por coisas parecidas.

No Santos, pela situação estrutural e administrativa atual do clube.

Sonha em ir pra Europa pela grana.

Mas quando ele sonha em jogar no Flamengo, nenhum argumento desses cabe.

O Flamengo é uma zona. A estrutura do clube é pífia, o mês nem sempre tem 30 dias e todo rubro-negro sabe disso e se lamenta. Mas ele não tem culpa, como os demais também não tem mérito algum nestas questões do clube.

Se o SPFC tem o que tem não é porque sua torcida foi lá construir. É mérito administrativo. Se o Flamengo não tem o que não tem, também não é culpa de quem torce. É de quem senta na cadeira de presidente pra fazer bobagem.

Enfim, conheço alguns jogadores de alto nível que jamais revelarão em público o desejo que revelam “em off”. Eles querem jogar no Flamengo, pelo simples fato de serem rubro-negros, o que cabe a qualquer clube do mundo, ou pela torcida.

Lenda? Verdade? Produto da mídia?

Não sei, não vou entrar nessa pilha. Pra mim é tão natural que o rubro-negro tenha certeza disso quanto o vascaíno jurar que é mentira. Ou seja, não vai adiantar muito perguntar.

Irrita essa coisa do Flamengo ser Flamengo. Qualquer torcedor rival fica puto.

Afinal, que diabos esse time sem estádio, com uma torcida que se diz favelada, sem CT, sem estrutura e que vive devendo tem de tão especial? Porque se compara ao meu, que tem tudo?

Irrita, é claro que irrita.

Mas o Flamengo assume o papel de “gostosa” do futebol brasileiro.

Você tem faculdade, estudou ingles, tem conteudo, familia boa… Ok.

A outra lá tem curso de alemão, casa na praia, tenis novo. Beleza.

Mas qual todo mundo olha e deseja? A gostosa.

Burra ou não, ela é gostosa.

Toda mulher inteligente e bem resolvida fica puta quando vê uma gostosa burra e sem nada na cabeça ser o centro das atenções e não ela.

“Os homens que são burros”, elas dizem.

Como dizem, hoje, os rivais que “os jogadores são burros”.

Deve ser uma sensação única pro rubro-negro saber que todo charme de seu clube está atrelado a ele. Como deve ser duro pra um outro entender como pode investir tanto pra ver um jogador preferir o clube que não tem condições de trabalho sequer parecidas.

Mas é a vida. Sem hipocrisia, sem falso moralismo…

A gente sempre prefere a mais gostosa.

E elas, com conteudo ou não, estão sempre buscando o corpo perfeito.

É mais elegante, bonito e digno de elogios ser cheio de conteúdo.

Mas se não for “gostosa”…. Não adianta nada.

E assim, seduziram o “bonitão” da vez.

Né, nação? “Fiu-fiu” pra vocês. rs

abs,

RicaPerrone


One heart, one hope, one love!



Um coração, uma esperança, um amor!