segunda-feira, 19 de maio de 2008

Quem será a próxima vítima?

A Petrobras ultrapassou a Microsoft, tornando-se a terceira maior empresa do continente americano em valor de mercado (soma do valor de suas ações), segundo a consultoria Economática divulgou nesta segunda-feira (19).
O levantamento tomou como base o preço das ações das companhias na última sexta-feira (16), data em que a Petrobras tinha um valor de mercado de aproximadamente US$ 287,2 bilhões, contra US$ 279,3 bilhões da maior empresa de software do mundo.Nesse dia, as ações preferenciais da Petrobras encerraram cotadas a R$ 48,15, enquanto as ordinárias valiam R$ 57,90. Já os papéis da Microsoft encerraram valendo US$ 29,99 cada.

Em um ano, as ações da empresa brasileira subiram mais de 110%, enquanto os papéis da Microsoft sofreram desvalorização de 3,5% em relação ao fechamento em 16 de maio de 2007.
No ranking das maiores empresas da América em valor de mercado, além da Petrobras, figuram outras brasileiras como a Vale, em nono lugar com US$ 196,5 bilhões, e o Bradesco, com US$ 67,2 bilhões, na quadragésima terceira posição.

A única empresa mexicana a aparecer no ranking é a operadora de telefonia América Móvil, com US$ 99 bilhões, com a vigésima nona posição. Em primeiro lugar na lista ficou a maior empresa petrolífera do mundo, a Exxon Mobil, com valor estimado em US$ 489,6 bilhões.
Fonte:G1

sexta-feira, 16 de maio de 2008

E a evolução continua...

Brasília - O Parlamento de Portugal aprovou hoje (16) o acordo ortográfico que unifica a forma como é escrito o português nos países lusófonos. As mudanças vão valer dentro de seis anos. No Brasil, onde o acordo já foi aprovado, os livros escolares deverão ser modificados até 2010.

Segundo a BBC Brasil, o polêmico texto foi aprovado por deputados de todos os quadrantes políticos – desde o CDS, à direita, até o Bloco de Esquerda –, com três votos contrários e muitos deputados abandonando o plenário durante a votação. A iniciativa contrária à reforma com maior impacto em Portugal foi uma petição na internet, que tentou convencer parlamentares a votar contra o acordo.

O documento, que criticava a proposta por entender que o acordo significava que Portugal cedia aos interesses brasileiros, teve mais de 35 mil assinaturas desde o início do mês, grande parte delas de intelectuais.
"A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo", afirmou o deputado Mota Soares, do partido CDS, à BBC Brasil. Os estudos lingüísticos que basearam o acordo indicam que os portugueses terão mais modificações do que os brasileiros.
O dicionário português terá de trocar 1,42% das palavras, enquanto no Brasil apenas 0,43% sofrerão mudanças.

Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o "c" em acto, direcção e selecção, e o "p" em excepto e baptismo.

A nova norma acaba com o acento no "a" que diferencia o pretérito perfeito do presente (em Portugal, escreve-se passámos, no passado, e passamos, no presente).
Algumas diferenças vão continuar. Em Portugal, polémica e génesis manterão o acento agudo – o Brasil continuará escrevendo com o circunflexo.

O conteúdo do acordo foi aprovado há 16 anos, mas não podia entrar em vigor sem que pelo menos três parlamentos de países de língua portuguesa ratificassem o protocolo. Além de Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde já ratificaram o texto. Faltam Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste.
O protocolo aprovado em Lisboa abre, segundo a Agência Lusa, a possibilidade de adesão de Timor Leste, que ainda não era um Estado soberano quando o acordo foi aprovado.

Para o governo português, a aprovação do acordo é o primeiro passo para a existência de uma política internacional da língua portuguesa, que será anunciada quando Portugal assumir a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em julho deste ano.
"É necessário agora desenvolver uma política de internacionalização, consolidação e aprofundamento da língua portuguesa, e o acordo ortográfico é um instrumento para isso", afirmou o ministro da Cultura, Antônio Pinto Ribeiro.

ABL considera "marco histórico" aprovação de acordo ortográfico por Portugal
O presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Cícero Sandroni, considerou um “marco histórico” a aprovação hoje (16) do acordo que unifica a forma como o português é escrito nos países que falam a língua. Em nota oficial, Sandroni informou que a ABL começou a trabalhar na elaboração do acordo no início dos anos 1970.

A nota da ABL também traz a opinião do acadêmico Evanildo Bechara. Para ele, a reformulação “demonstra o alto grau de maturidade política alcançado pelos países da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP). Trata-se de uma importante demonstração de efetiva e inteligente tomada de posição dos órgãos governamentais, coadjuvados [auxiliados] pelas agências culturais de que dispõem as sociedades de nossos países”, afirmou Bechara no comunicado.

Outro acadêmico que se expressou por meio da nota oficial foi o ex-presidente da ABL Marcos Vilaça, que também considerou “madura” a posição portuguesa. “Portugal acaba de dar prova de grande maturidade e modernidade. A simplificação e unificação ortográfica trarão inúmeros benefícios para a comunidade lusófona. A simplificação do emprego do idioma vai possibilitar o incremento das relações culturais entre nós”, disse.
Confira as alterações que o novo acordo trará para o português escrito no Brasil:
Alfabeto
Passará a ter 26 letras, ao incorporar “k”, “w” e “y”

Trema
Deixará de existir, só permanecerá em nomes próprios, como Hübner ou Müller
Acento agudo
Desaparecerá nos ditongos abertos “ei” e “oi” em palavras como “idéia” e jibóia” e nas palavras paroxítonas com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo em palavras como “feiúra”
Acento circunflexo
Desaparecerá em palavras com duplo “o”, como vôo e enjôo e na conjugação verbal com duplo “e”, como vêem e lêem
Acento diferencial
Não se usará mais acento para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição) ou “pêlo” (substantivo) de pélo (verbo) e pelo (preposição mais artigo)
Hífen
Desaparecerá em palavras em que o segundo elemento comece com “r” e “s”, como “anti-rábico” e “anti-semita”. A grafia passará a ser “antirrábica” e “antissemita”. O hífen será mantido quando o prefixo terminar em “r”, como em “inter-racial”
Agência Brasil

quinta-feira, 15 de maio de 2008

A terra sagrada, o estado santo!

O dia 14 de maio marca a fundação do Estado de Israel, que completa 60 anos em 2008, segundo o calendário internacional ou gregoriano. Para os israelenses e os judeus de todo o mundo, a data foi festejada no dia 8 de maio, devido ao fato de eles seguirem o tradicional calendário judaico, baseado nas fases da lua.
Em termos históricos, 60 anos é um período relativamente pequeno. Se a existência de Israel atual é recente, porém, sua história é muito mais longa e se confunde com a do povo judeu e de seus antepassados, os hebreus, da Antigüidade. Pode-se aceitar que ela tenha começado com os patriarcas bíblicos, como Abraão, seu filho Isaac e seu neto Jacó, a quem, segundo o Gênesis (primeiro livro da Bíblia), Deus chamou de Israel.
O nome de Israel se estendeu a uma estreita faixa de terra, entre o mar Mediterrâneo, a península Arábica e a Síria cerca de 2 mil anos antes de Cristo. Por se tratar de um local que constitui uma ponte natural entre a Ásia, a África e a Europa, a região foi sempre disputada e - da Antigüidade até meados do século 20 - os grandes impérios ali se impuseram: egípcios, assírios, babilônios, persas, gregos, romanos, bizantinos, árabes, turcos e ingleses.
Dispersão de um povo
Todas essas invasões resultaram na dispersão dos judeus pelo mundo, em especial a partir de 70 d.C., quando este povo promoveu uma grande rebelião contra o domínio romano. As legiões de Roma reprimiram duramente a revolta e incendiaram o templo de Jerusalém, um símbolo da unidade política e religiosa hebraica. Somente uma parte do muro exterior continua de pé até hoje, constituindo um grande monumento religioso do judaísmo.
De qualquer modo, mesmo dispersos, sem um território que os abrigasse, os judeus conseguiram se manter como um povo ou uma nação, devido ao imenso apego a suas tradições religiosas e culturais, além de uma esperança - ainda que remota - de um dia retornar a Israel, a "Terra (a eles) prometida (por Deus)", de acordo com a tradição bíblica.
Em 2 mil anos de exílio, os judeus sempre constituíram minorias em outros países, sendo constantemente discriminados e perseguidos. O cristianismo, após tornar-se a religião oficial do Império romano, contribuiu bastante para isso, retirando a culpa da crucificação de Jesus que pesava sobre Roma e atribuindo-a aos judeus, que passaram a ser vistos como os "assassinos de Cristo". Não é difícil imaginar o que lhes aconteceu durante a Idade Média ou a Contra-Reforma, quando a Igreja católica imperava.
O sionismo
Em meados do século 19, a maior parte dos judeus se encontrava nos países da Europa oriental, como a Polônia, a Lituânia, a Hungria e a Rússia. Nessa época, a antiga Israel era uma província do Império turco, denominada Palestina. Ao mesmo tempo, uma onda de nacionalismo atingia a Europa com a unificação da Itália e da Alemanha.
Desenvolveu-se, então, também entre os judeus um movimento nacionalista que se orientava pela idéia de recriar uma nação judaica no território de sua pátria ancestral. O movimento recebeu o nome de sionismo, que se origina de Sion, a antiga designação de uma colina de Jerusalém que passou a denominar esta mesma cidade bem como a própria Israel.
Na Basiléia, Suíça, em 1897, teve lugar o 1º Congresso Sionista, presidido por Theodor Herzl, o fundador do movimento. Seu objetivo era obter um documento reconhecido internacionalmente que legitimasse o estabelecimento dos judeus na Palestina. As comunidades judaicas da Europa ocidental - ricas e bem integradas às nações onde estavam - contribuíram para levar o projeto adiante.
Pântanos e desertos
Milionários judeus - como a célebre família Rothschild - doaram dinheiro para se comprarem terras dos proprietários árabes da região. Embora se tratasse de uma área de pântanos e desertos, muitos jovens judeus da Europa oriental se dispuseram a colonizá-la, para escapar às perseguições e à falta de perspectivas nos países onde viviam. Na nova/antiga pátria, adotaram o velho idioma hebraico como língua comum.
No começo, não houve oposição ao projeto por parte dos árabes, que vendiam os terrenos e conviviam pacificamente com seus compradores. Assim, novas levas de imigrantes judeus foram chegando à Palestina entre 1904 e 1914. A eclosão da Primeira Guerra Mundial alterou o equilíbrio da região e comprometeu as relações entre árabes e judeus, que já chegavam ao número de 60 mil.
Devido ao petróleo, que já se transformara em fonte essencial de energia para o mundo, o Oriente Médio tornou-se foco de disputa entre as grandes potências envolvidas no conflito. O controle do petróleo poderia assegurar a vitória de uma das partes em guerra. Para enfrentar seus inimigos alemães e turcos, a Inglaterra armou os árabes. Há um filme clássico sobre o tema: "Lawrence da Arábia", de David Lean.
Mandato britânico
Com o fim da Primeira Guerra, o Império britânico, vitorioso, impôs seu poder em todo o Oriente Médio. Seu domínio foi marcado pelo desenvolvimento da economia e da infraestrutura da região (ferrovias, rodovias, sistemas de abastecimento de água, etc.), atraindo novas levas de imigrantes judeus.
Em 1931, eles já eram cerca de 170 mil e suas colônias agrícolas progrediam assim como suas cidades, Jerusalém, Tel Aviv e Haifa, onde se construíam fábricas, escolas e hospitais. Data desse momento a deterioração da relação entre árabes e judeus. A elite árabe não via com bons olhos os ideais democráticos judaicos nem a modernização social que eles promoviam.
Líderes de comunidades árabes da Palestina passaram a incitar seu povo contra os "invasores ocidentais". Vieram as primeiras agressões. Os ingleses, a princípio, mantiveram-se omissos. Depois, para preservar seus interesses petrolíferos, procuraram agradar os árabes, limitando a imigração de judeus e a compra de terras na Palestina.
Por sua vez, para se defenderem, os judeus criaram um exército, a Haganah ("defesa", em hebraico), que se manteve na clandestinidade desde sua fundação, em 1920, até a independência de Israel, 28 anos depois.
Segunda Guerra
A Segunda Guerra Mundial gerou nova reviravolta no Oriente Médio. Fascistas italianos e nazistas alemães apoiaram os árabes com armas e dinheiro para combater ingleses e judeus. Estes, apesar da posição hostil da Inglaterra, aliaram-se a ela em combate ao inimigo comum.
Entretanto, em 1942, quando circularam notícias dos campos de extermínio na Europa, grupos judeus passaram a enfrentar tanto árabes quanto britânicos e a Haganah passou a trabalhar pelo fim do Mandato britânico na Palestina, bem como criou um serviço de imigração ilegal para Israel.
Com o fim da Segunda Guerra, as organizações judaicas passaram a resgatar os que escaparam do holocausto nazista e a embarcá-los clandestinamente para Israel. A Inglaterra tentou impedir o desembarque dos refugiados, num dos episódios mais vergonhosos da sua história. Afinal, tratava-se dos sobreviventes de um dos mais cruéis massacres da história.
A pressão internacional, os altos custos miliatres de ocupação da Palestina e ações guerrilheiras de grupos judeus forçaram a Grã-Bretanha a levar a questão para a recém-fundada Organização das Nações Unidas.
Independência de Israel
Quando a ONU propusesse uma solução de consenso, a Inglaterra abriria mão de seu Mandato na Palestina. Em abril de 1947, um Comitê Especial das Nações Unidas propôs a partilha da Palestina em um Estado judeu (já com cerca de 650 mil habitantes) e um Estado árabe-palestino (com o dobro dessa população).
A 14 de maio de 1948, seis horas antes do término oficial do Mandato britânico, David Ben Gurion, que seria o primeiro governante israelense, leu a declaração de Independência de Israel. Os Estados Unidos e a União Soviética, as potências do pós-guerra, reconheceram rapidamente o novo Estado.
Porém, já no dia seguinte à independência, os árabes se uniram para atacar Israel. Os judeus resistiram e venceram seus adversários. Na guerra, conquistaram 78% do antigo território palestino (22% a mais do que previa o plano de partilha da ONU para alojar a população árabe). Em 1949, firmou-se um primeiro acordo de paz entre os árabes e o Estado de Israel, já reconhecido pela comunidade internacional, inclusive o Brasil.
Infelizmente, a paz e a convivência harmoniosa entre os povos da região não teve continuidade até hoje, assim como o Estado Palestino ainda não conseguiu ser efetivamente criado. De meados do século 20 até o início do século 21, a história de Israel e do Oriente Médio é marcada por tantos problemas e conflitos que constitui uma nova epopéia, quase tão longa quanto a dos 5 mil anos anteriores.
*Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação. olivieri@pagina3ped.com

Deus salve os ET´s !

Roma- O diretor do Observatório Astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, declarou que "é possível crer em Deus e nos extraterrestres" e "se pode admitir a existência de outros mundos e outras vidas, até mais evoluídas que a nossa, sem por isso colocar em discussão a fé na criação, na encarnação e na redenção".

Em entrevista ao jornal Osservatore Romano, o astrônomo jesuíta confirmou que a nova sede do observatório astronômico, que ficará em um monastério em Albano, deverá estar pronta dentro de um ano. Para lá serão transferidos os laboratórios, salas de estudo e a biblioteca do observatório, que se encontram na atual sede no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo.

Para o padre, ainda que "muitos astrônomos não percam a oportunidade de fazer declarações públicas de ateísmo, é um pouco mito acreditar que a astronomia favoreça uma visão atéia do mundo". "Parece que exatamente quem trabalha no observatório oferece o melhor testemunho de como é possível crer em Deus e fazer ciência de modo sério", disse Funes."Assim como existe uma multiplicidade de criaturas sobre a Terra podem existir outros seres, também inteligentes, criados por Deus. Isso não contrasta com nossa fé, porque não podemos colocar limites na liberdade de criação de Deus. Para falar como São Francisco, se consideramos as criaturas terrenas como "irmão" e "irmã", por que não podemos falar também de um "irmão extraterrestre"? Também seria parte da criação", acrescentou.

Segundo a Ansa, quando questionado sobre a possibilidade de tais extraterrestres serem pecadores, o padre afirmou: "Jesus reencarnou uma vez para todos. A reencarnação é um evento único e não pode ser repetido. Assim, estou seguro de que também eles, de algum modo, teriam a possibilidade de ter a misericórdia de Deus, assim como aconteceu para nós humanos".

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Alone?



"Todo mundo precisa de um tempo para ficar só"
- e isso dura muito tempo? hehehe

Quem sabe o que é ter e perder alguém?

- e foi um dia muito ruim ... ela partindo para um outro lugar, um lugar bem distante, ele... ele apenas estaria separado por dias e por um oceano! No auge da relação, eles estavam cortejando a saudade, o sofrimento, a paixão, os sonhos e o amor... por uma breve estrada, trocaram os últimos suspiros, se acariciaram e se beijaram como se fosse a última vez! Em alguns minutos, já no local de despedida, um sorrateiro abraço e um misero beijo...foi assim...dolorosos dias, dias de angústia, lágrimas e ansiedade!!!

Ele foi capaz de amar ! Ela simplesmente não levou em conta o seu amor!