Essa semana o mundo foi pego de surpresa com o anúncio do Nobel da Paz, o então novato presidente dos Estados Unidos da América, foi o escolhido do ano. O mocinho, tem lá seus méritos, mas...
Pensando bem, a "américa" ainda não saiu da lama, e tem a corda pendurada no pescoço, aquela estabilidade do passado, já não faz parte da rotina econômica da nação! Não posso negar que a vitória de Barack Obama deu ânimo e acionou a máquina da esperança e orgulho americano.
Eu vejo com bons olhos e sem inveja, aquela nação quando se propõe a fazer algo, ela vai lá e faz. Eles vivem ditando as regras mundiais, não por prepotência, mas por grandeza. Mas todo império um dia desmorona, a história não deixa mentir.
Obama tem tudo para entrar para história, como de certa forma já acabou entrando...mas, precisamos parar com essa esmola racial de perdão e reverência. Não é a cor de um ser humano, que vai determinar se ele é capaz ou não de ser bom em algo. E hoje, empurrado por astros dos esportes, da cultura pop, e do próprio Obama, ser negro está na moda. E é aí que mora o perigo.
Estes meses de governo do Barack, puderam esclarecer alguns detalhes até então obscuros. A imagem americana perante o mundo, começa a melhorar, e ele já assumiu uma posição de "humildade" e até mesmo de "submissão" pelo bem estar do seu eleitorado. Na verdade, sentar na cadeira da Casa Branca, não deve ser uma tarefa fácil, dali ele comanda todo o planeta.
Não podemos depositar nossas esperanças somentes na figura de um presidente que rompeu um tabu e virou mito. Precisamos ver de verdade a diferença que isso irá fazer na vida de cada habitante do mundo. Não é bajulando e ostentando poderes, que vai tornar a coisa fácil.
É Obama, por enquanto, você pode!