(Foto: Reprodução)
Depois que o Fantástico exibiu uma matéria em que um brasileiro ganhava uma maratona na Antárdita, eu não duvido de mais nada nesta vida. É impressionante como os habitantes desta terra tem a capacidade de recriar as coisas!!!
Os ingleses inventaram a droga do futebol e quem se adaptou?
Foi a revolução francesa que pregou a "liberdade, igualdade e fraternidade", braço do Iluminismo. E por incrível que pareça, é assim que atribuem os feitos de um tal de Lula (ex-presidente e palestrante nas horas vagas), logo o Brasil...
O carnaval então, nem se fala...cópia sinistramente bem adaptada!
Tem a Fórmula 1, idealizada pelos europeus (de verdade), e quem encheu de pilotos e desviou bastante caneco? Nunca antes na história do esporte mundial, o hino nacional nunca foi tocado com tanta frequência!
Se assemelha mais com um dom, o dom de recriar e reiventar tudo!
Veja bem, nós conseguimos conviver com as coisas mais absurdas possíveis. O Rio, porra, o Rio é uma cidade linda com enorme potencial turístico (explorado da melhor maneira, sexualmente e financeiramente). Só que a cidade tem uma limitação de beleza que se resume ao lado marítimo* (fora isso, a linha 2 do metrô não empolga ninguém). É nego andando de fuzil pra baixo pra cima, dando tiro em policia, em cidadão e quem mais quiser ser furado! E mesmo assim, o carioca tem orgulho, bate no peito e chama essa rebelião tribal de "cidade maravilhosa" (isso se não bastasse as obras faraônicas deformando a natureza local)...pois bem, o povo que mora por estas bandas de cá, ama e consegue se adaptar.
Isso para eu não ter que mencionar o exemplo do lado feio da Dutra (hahaha) ! Por lá, a adaptação é ainda maior, além de não ter uma indentidade cultural, a cidade não ajuda muito, e ainda assim há paulistanos fazendo juras de amor ao Tietê e o MASP! Tem maluco para todos os gostos, principalmente para os que gostam de ficar preso no trânsito ou nadar em enchentes...
Os "europeus" do sul conseguem conviver com os "europeus" do nordeste. E no final das contas, o povo brasileiro mesmo que em curtas e quase raras demonstrações de patriotismo (copa do mundo e olimpíadas), cantam com toda empolgação possível o hino nacional (música devocional à adaptação).
A ciência já provava isso, o ser humano é capaz de se adaptar...
Nenhuma novidade, né?
PORRA, então ouça essas mp3s anexadas neste e-mail.*
O detalhe fica por conta de SUNDAY BLOODY SUNDAY, música né, dos irlandeses do U2. Como você sabe, a banda é voltada aos mais diversos temas "humanitários" do planeta. E tudo que escrevem, tem um toque de espiritualidade e política, em especial, Sunday Bloody Sunday. A letra é carregada de uma mensagem de reflexão e desabafo da banda, afinal eles viveram intensamente vários conflitos por conta de política e religião por lá.
Agora me explica, como eu vou cantar " broken bottles under children's feet, bodies strewn across the dead-end street but i won't heed the battle call", "sunday bloody sunday" ??? NÃO HÁ A MÍNIMA POSSIBILIDADE. É a mesma coisa do Cartola cantar sobre os corpos na favela, o confronto sangrento com a policia. Isso tudo com pandeiro e cavaquinho, tomando uma cerveja geladinha num dia ensolarado fazendo aquela churrascada, com mulatas em micro-vestidos rebolando exalando o perfume reto-anal...!
http://www.youtube.com/watch?v=NK1YY9l8vDQ
(observe a alegria extravagante das pessoas)
Ao mesmo tempo que momentâneamente fiquei chocado, eu tive uma crise de riso! O que mais me chamou a atenção foi a alegria empregada na canção, porraaa, será o tempo do apocalipse? Caralho, brasileiro é foda! Eles conseguiram transformar uma música símbolo de tragédias de guerra, para colocar todo mundo pra sambar! Fora o dialeto incompreensível "o nego véio, o nego véio" quase como um mantra em sintonia com uma entidade da macumba.
Vai adaptar nos quintos dos infernos, U2 é sacro-santo, intocável! hehehe Que mania brasileira de detonar as boas coisas da vida, esculhambação geral do gosto refinado. E o pior que ficou super legal...
Tenho que admitir, os caras mandaram...fiquei em choque, mas... só estou com bastante medo da síndrome da adaptação!!!O que mais vem por aí?
Os ingleses inventaram a droga do futebol e quem se adaptou?
Foi a revolução francesa que pregou a "liberdade, igualdade e fraternidade", braço do Iluminismo. E por incrível que pareça, é assim que atribuem os feitos de um tal de Lula (ex-presidente e palestrante nas horas vagas), logo o Brasil...
O carnaval então, nem se fala...cópia sinistramente bem adaptada!
Tem a Fórmula 1, idealizada pelos europeus (de verdade), e quem encheu de pilotos e desviou bastante caneco? Nunca antes na história do esporte mundial, o hino nacional nunca foi tocado com tanta frequência!
Se assemelha mais com um dom, o dom de recriar e reiventar tudo!
Veja bem, nós conseguimos conviver com as coisas mais absurdas possíveis. O Rio, porra, o Rio é uma cidade linda com enorme potencial turístico (explorado da melhor maneira, sexualmente e financeiramente). Só que a cidade tem uma limitação de beleza que se resume ao lado marítimo* (fora isso, a linha 2 do metrô não empolga ninguém). É nego andando de fuzil pra baixo pra cima, dando tiro em policia, em cidadão e quem mais quiser ser furado! E mesmo assim, o carioca tem orgulho, bate no peito e chama essa rebelião tribal de "cidade maravilhosa" (isso se não bastasse as obras faraônicas deformando a natureza local)...pois bem, o povo que mora por estas bandas de cá, ama e consegue se adaptar.
Isso para eu não ter que mencionar o exemplo do lado feio da Dutra (hahaha) ! Por lá, a adaptação é ainda maior, além de não ter uma indentidade cultural, a cidade não ajuda muito, e ainda assim há paulistanos fazendo juras de amor ao Tietê e o MASP! Tem maluco para todos os gostos, principalmente para os que gostam de ficar preso no trânsito ou nadar em enchentes...
Os "europeus" do sul conseguem conviver com os "europeus" do nordeste. E no final das contas, o povo brasileiro mesmo que em curtas e quase raras demonstrações de patriotismo (copa do mundo e olimpíadas), cantam com toda empolgação possível o hino nacional (música devocional à adaptação).
A ciência já provava isso, o ser humano é capaz de se adaptar...
Nenhuma novidade, né?
PORRA, então ouça essas mp3s anexadas neste e-mail.*
O detalhe fica por conta de SUNDAY BLOODY SUNDAY, música né, dos irlandeses do U2. Como você sabe, a banda é voltada aos mais diversos temas "humanitários" do planeta. E tudo que escrevem, tem um toque de espiritualidade e política, em especial, Sunday Bloody Sunday. A letra é carregada de uma mensagem de reflexão e desabafo da banda, afinal eles viveram intensamente vários conflitos por conta de política e religião por lá.
Agora me explica, como eu vou cantar " broken bottles under children's feet, bodies strewn across the dead-end street but i won't heed the battle call", "sunday bloody sunday" ??? NÃO HÁ A MÍNIMA POSSIBILIDADE. É a mesma coisa do Cartola cantar sobre os corpos na favela, o confronto sangrento com a policia. Isso tudo com pandeiro e cavaquinho, tomando uma cerveja geladinha num dia ensolarado fazendo aquela churrascada, com mulatas em micro-vestidos rebolando exalando o perfume reto-anal...!
http://www.youtube.com/watch?v=NK1YY9l8vDQ
(observe a alegria extravagante das pessoas)
Ao mesmo tempo que momentâneamente fiquei chocado, eu tive uma crise de riso! O que mais me chamou a atenção foi a alegria empregada na canção, porraaa, será o tempo do apocalipse? Caralho, brasileiro é foda! Eles conseguiram transformar uma música símbolo de tragédias de guerra, para colocar todo mundo pra sambar! Fora o dialeto incompreensível "o nego véio, o nego véio" quase como um mantra em sintonia com uma entidade da macumba.
Vai adaptar nos quintos dos infernos, U2 é sacro-santo, intocável! hehehe Que mania brasileira de detonar as boas coisas da vida, esculhambação geral do gosto refinado. E o pior que ficou super legal...
Tenho que admitir, os caras mandaram...fiquei em choque, mas... só estou com bastante medo da síndrome da adaptação!!!O que mais vem por aí?
* ainda assim, mais bonita que qualquer outra cidade do mundo! : )
* músicas do grupo Sambô.
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Breve reflexão que enviei por e-mail para uma pessoa!
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