terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

She.

Você já chorou vendo um filme? Parece meio óbvio perguntar isso, vou reformular então. Você já chorou vendo um filme que já viu? Sim? Pois é, filmes “bobos” românticos são os mais desejados ultimamente pelo meu gosto. Tudo porque a instabilidade emocional em que tenho vivido, colabora. Quando a vida sentimental não vai bem, tudo tende a desandar, desmoronar e causar estragos. Mas, quando liguei a tv hoje vi a Julia Roberts e o Hugh Grant . Eles estavam cobertos por uma magia, que o cinema sabe retratar como ninguém. Ainda mais com aquele final, o Elvis Costello (que não é nenhum Presley, mas é casado com a magnífica Diana Kroll) cantando “she”. Isso mesmo, o filme é “Um lugar chamado Notting Hill”. Ela uma estrela do cinema e ele um simples proprietário de uma velha livraria em Londres. A trama e o enredo todos conhecem. O que me assustou, foi ter uma lágrima escorrendo pelo rosto com o desfecho feliz da “estória”. Ou estou ficando sensível demais, ou preciso urgentemente de uma namorada. Esses dias, minha mãe veio com um papinho de que estava na hora de arrumar uma namorada para mim. Usando a retórica automática, logo me defendi dizendo que não queria mais me envolver com qualquer uma, ou dar socos em ponta de faca. Ela insinuou um certo trauma que eu poderia estar sofrendo, mas eu retruquei mais uma vez, que a ciência através da psicologia, a religião (espiritual) não me ajudaram muito. O mais grave disso tudo, é que estou me acostumando a apreciar estes romances de forma acentuada, e cada vez mais tenho me tornado sensível e teórico sobre o tema. Não é estranho que quando acesso o msn as janelas piscam sem parar, eu acabo virando uma espécie de consultor romântico de várias pessoas. Se pudéssemos processar o coração, o meu estaria preso e condenado esta hora. Simplesmente ainda não tive o privilégio de conhecer alguém que despertasse aquele arrepio, aquele disparo nos batimentos cardíacos, aquela vontade de ver novamente. Tenho que confessar, que enjoei desta fase solteira. Preciso descobrir um novo lugar sem ser Notting Hill, porque assim como seus co-irmãos (todo material romântico de hollywood), já passaram da minha cota de paciência.

3 comentários:

Madamefala disse...

O ruim não é somente não conhecer "a pessoa especial"...é no meio de tantas não enxergar a "especial magia" de uma só.

Anônimo disse...

...esses romances me fazem lembrar que nunca vivi nada parecido, dependendo do filme tenho esperança de dias melhores, em outros fico triste por saber que aquilo não passa de coisa de filme, e só de filme...

Karen Figueiredo disse...

nossa.. parece muito com o que eu vivo.. até a parte de casa com a mãe.. =S mas acho uma que hora a pessoa aparece.. *ou não
mas ainda prefiro acreditar que sim.. se não eu também estou ferrada hasuashuas

esse filme é lindo, com uma trilha perfeita! e quando eu achava que eles não tinham mais estórias novas pra me fazer chorar, surgiu PS: Eu te amo! nhaaa.. é a vida..

=****