quarta-feira, 16 de março de 2011

Yes, we can! - Live In Rio

 
(foto: Consulado Americano no Brasil)

Os 10 principais acordos bilaterais em pauta.

ONU: Os EUA devem formalizar o apoio da candidatura do Brasil a uma vaga no Conselho de Segurança da ONU;

APOSENTADORIA: Outro acordo prevê que os brasileiros que vivem nos Estados Unidos poderão contabilizar o tempo de contribuiição no exterior para a aposentadoria no Brasil e vice-versa;

VISTOS: Os dois países devem firmar um tratado que facilita a integração aérea entre Brasil e EUA e diminui a burcoracia dos vistos, com a ampliação da validade e a simplificação da retirada;

COPA E OLIMPÍADAS: Ações de promoção e divulgação da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 nos EUA devem ser tratadas entre Dilma e Obama;

PATENTES: Também está prevista a assinatura de um acordo que permitirá o reconhecimento nos dois países de patentes concedidas em ambos;

CRÉDITO: É provável que um acordo de cooperação na implantação de programas de microcrédito e crédito consignado seja assinado, o que é considerado importante por Obama para o aquecimento da economia americana;

PIRATARIA: O objetivo é diminuir o comércio de produtos piratas entre os dois países. O acordo deverá padronizar medidas de combate ao avanço de produtos ilegais, principalmente chineses, e à comercialização destes objetos nos EUA e no Brasil;

CLIMA: Os dois países devem se acertar sobre a construção de um satélite voltado para monitoraramento climático e que terá papel importante na antecipação de fenômenos naturais de grande proporção;

ENERGIA RENOVÁVEL: Na área enegética, ambos os países devem assinar tratados voltados para pesquisa e produção de energias de fonte renovável, como etanol e biodiesel;

PAÍSES POBRES: Por fim, Brasil e EUA devem organizar medidas de assistência a países subdesenvolvidos no continente africano e na América Central.

Fonte: O Dia.

----------------------------------------

Que o Obama ganhou no peito e na raça, ninguém duvida. Que foi uma vitória que representava a verdadeira mudança, muito menos! Que os americanos apoiaram e as celebridades também (que o diga o U2), é incontestável...que foi um marco para a democracia (afinal, ele é negro né...), nem se fala! Agora, só entre a gente. E o que ele fez desde então?

As coisas nos Estados Unidos não vão nada bem. Quem tem acesso à informação (sem o carimbo do PIG/elitista) sabe muito bem, que o país não vive o melhor dos seus momentos e, a passos lentos (quase parando) a nação imperialista (americana) tenta uma reação. Reação ao que provocaram ao mundo, a crise de 2009. Aquela "crise" que aqui, todos riram, quando então, o presidente Lula disse que seria uma "marolinha" (e de fato, foi), que continua a assombrar a economia quase que soberana da capital mundial do capitalismo selvagem (como diria os Titãs).

E é neste clima de crise de identidade (onde o Brasil não precisa falar fino e abanar o rabinho), que os Estados Unidos, enfim, começam a entender que o mundo pode viver muito bem sem os pitacos e a autoridade imposta do Tio Sam. É, Barak, você não poderia vir em melhor hora.

Hoje, nós temos orgulho e uma certa competitividade. Já os acionamos na OMS (contra subsídios), ganhamos no mercado aéreo específico de jatos, até o poder de compra tomou outro rumo e agora eles imploram a nossa compra de caças de guerra!!! Quem diria...isso me faz lembrar um passado não tão distante, onde FHC e sua turminha queriam abrir as pernas para a violação coletiva da América do Sul, com o acordo mais sem noção da história, a ALCA. Sem falar, que em plena crise, o Brasil produziu tanto quanto os Estados Unidos elevados índices de automóveis, o que fez abrir os olhos de grandes montadoras em todo globo terrestre.

Vale mencionar a bimbadinha nas Olimpíadas? Yes, We Créu...

Vale lembrar também os últimos casos de aquisição de empresas americanas por fundos de investimentos brasileiros? Eis uma pequena relação delas: Srings, BankBoston, Swifi Pilgrim´s Pride, Budweiser, Sunoco Chemicals, Burguer King, Fosfertil, Tamco, Kestone Foods.

Isto me lembra uma entrevista do Lula, onde o presidente relata em que sua primeira grande reunião com líderes mundias, um fato inusitado aconteceu. Quando ele entrou na sala de reunião ninguém se levantou para cumprimenta-lo e, quando o ex presidente George W Bush entrou, quase em uníssono houve aquela aglomeração física de corpos se colocando de pé. O Lula maroto, mandou o Celso Amorim continuar sentado, e o Bush os cumprimentou assim como os outros, sem que a reverência causasse qualquer distinção de atenção ou respeito!

Hoje, o brasileiro até tenta disfarçar, mas aquele sorrisinho gozador é mais forte. O número de brasileiros voltando ao seu país, é o maior de toda a história. Cada vez menos brasileiros se arriscam a ganhar a vida nos Estados Unidos, e cada vez mais brasileiros voltam para ganhar a vida aqui.

Obama, vem ao Brasil e ao Rio, para recuperar o prestígio e o carisma perdido em meio à estagnação em que o seu país se encontra. De fato, Bill Clinton, ganhou a confiança dos brasileiros, quando foi bater uma bolinha com as crianças na Mangueira (ele não precisava, mas foi). O que importa, é que diante de uma nova ordem mundial, o Brasil caminha independente para ser um país negociador e articulador, consequentemente, formador de opinião. Hoje, o que se decide por aqui, reflete nos países vizinhos. E é bem diferente do que acontece na parte de cima do continente...

Toda sorte tupiniquim ao presidente Obama em sua estadia em terra brasilis. Que ele tenha inspiração em seus dias verde e amarelo. Que o espírito econômico "Meirelles" e político "Luliano" aportem em sua mente e traga boas perspectivas.



Em breve, uma matéria mais aperfeiçoada e específica aqui no COEXISTA.blogspot.com sobre os Estados Unidos da América/ Brasil e o mundo.

Nenhum comentário: