sexta-feira, 1 de abril de 2011

JOSÉ ALENCAR GOMES GOMES DA SILVA.
17/10/1931 - 30/03/2011

" Todo mundo era bom depois de morrer. Alencar era bom em vida!", chorou Lula.

Nesta quinta-feira, os mineiros que aguardavam do lado de fora do Palácio da Liberdade, entoavam com muita emoção um hino cristão. Cantando com lágrimas escorrendo pelo rosto, a população profetizava os versos de "segura nas mãos de Deus e vai". Na noite anterior, no Palácio do Planalto, com honrarias de chefe de estado, o corpo de José Alencar foi velado para políticos, familiares e a população da capital brasileira. Na cerimônia católica de "encomendação do corpo", dentre alguns hinos, um momento marcante foi "noites traiçoeiras" e "grandioso és tu". O ex-presidente Lula, acompanhado de sua esposa dona Marisa e da presidenta Dilma Rousseff, se emocionou ao ver o seu "irmão" (como ele mesmo dizia) no caixão. Lula que aparentava uma tristeza incomum à sua figura pública, lamentou bastante. Seu último contato com José Alencar, foi no domingo antes de embarcar para Lisboa, onde receberia o título de "doutor honoris causa" oferecido pela tradicional Universidade de Coimbra.
José Alencar, deixa um legado empresarial sem igual, no seu setor, ele foi absoluto. Sua biografia serve de inspiração para uma nação carente de exemplos. Na política, embora tenha começado "tarde", assumiu com muita firmeza e personalidade o cargo de vice presidente do Brasil, sendo fundamental na aliança história com o ex-presidente Lula. Alicança que ficará marcada entre o "empregador e o empregado", os dois conseguiram em oito anos virar uma página de incertezas e, entraram para história "alicercando" a mudança e a transição do Brasil, como um país para se viver! 

Sua luta pela vida ecoa nos mais diversos sonhos e corações, de milhares de enfermos espelhados nesta nação. Agora, mais do que nunca, a grande lição, foi lutar até o fim, sem se entregar, sem desistir.

"Eu não tenho medo da morte... Eu tenho medo da desonra. Porque o homem honrado, especialmente, o homem que milita na vida pública honrado, ele não morre nunca. Agora, se ele for um camarada desonrado, ele morre em vida." José Alencar

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