No dia 4 de março de 1966, durante uma entrevista de John Lennon para o London Evening Standard feita pela jornalista Maureen Cleave trouxe muita polêmica a respeito do Cristianismo. John disse: "O Cristianismo vai desaparecer. Vai diminuir e encolher. (...) Nós Beatles somos mais populares do que Jesus neste momento. Não sei qual vai desaparecer primeiro - o rock and roll ou o Cristianismo. Cristo não era mau, mas os seus discípulos eram obtusos e vulgares. É a distorção deles que estraga o Cristianismo para mim."
Ao ser publicada nos Estados Unidos, a entrevista causou polêmica. O cinturão bíblico norte americano reagiu queimando os álbuns dos Beatles em praça pública. Várias estações de rádio baniram as músicas dos Beatles.
Em 11 de agosto do mesmo ano, John Lennon deu uma conferência a imprensa em Chicago dizendo: "Se tivesse dito que a televisão era mais popular do que Jesus, ninguém teria ligado.(...) Não sou anti-Deus, anti-Cristo ou anti-religião. (...) Não estou a dizer que sejamos melhores ou maiores, ou a comparar-nos a Jesus Cristo como pessoa ou Deus ou seja o que for. Disse o que disse e estava errado - ou fui interpretado erradamente."
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