Em meio a uma possível crise diplomática entre Espanha e Brasil o que vem a tona é um assunto pouco discutido, a crise da bunda. O maior medo das nações européias em relação aos brasileiros caminha pelo lado da prostituição feminina e homossexual, como também a imigração ilegal de trabalhadores. Convenhamos que imigração ilegal é o que menos preocupa. O tráfico de drogas nem é tão acentuado, poucos são os brasileiros que se submetem a este sacrifício, isso é trabalho para as *“mulas” sul-americanas mais necessitadas, bolivianos, paraguaios, colombianos fazem isso com perfeição.
No final dos anos 80, a propaganda que circulava pelo velho continente em relação ao Brasil, era a do “sexo fácil”. Imagens de várias praias brasileiras, como Copacabana exibiam mulheres fenomenais em biquínis de tirar o fôlego, junte isso com algumas caipirinhas, alguns dólares (hoje, euros), sol quente, um bom hotel. Pronto, um turista qualquer estaria feito em terras tupiniquins.
O carnaval teve uma exploração relevante por lá também. A grandiosidade dos carros alegóricos, as fantasias bem elaboradas, os samba-enredos cantados na ponta da língua, alguns instrumentos da percussão de uma bateria, e o principal: mulatas, passistas, rainhas de bateria e muito mais. Era muita bunda rebolando, muita bunda se exibindo.
O turismo sexual do nordeste com seus travestis e meninas menores de idade, as acompanhantes de luxo de São Paulo, as carnavalescas mulatas do Rio, o turismo de fetiche do Sul. Em todos os cantos do Brasil havia fartura na prostituição, nada maior ou equivalente aos Estados Unidos. Mas por lá, a lei parece funcionar de alguma forma. E para os europeus acostumados a fazer o que bem entendem com o país verde-amarelo, começando pelo próprio futebol, dando pequenas esmolas em troca dos craques que valeriam ouro em menos de um ano. Foi uma questão de tempo para que a bomba explodisse.
Quando disse que a imigração ilegal era menos grave, me referi ao principal trunfo do capitalismo, a mão de obra barata, resultante no aumento intensivo dos lucros. Brasileiros que estudam por aqui e se formam, se sujeitam a lavar pratos na Alemanha, com certeza são pessoas iludidas com o futuro promissor que alguma nação européia possa oferecer. Principalmente, pela dificuldade em obter uma licença de trabalho, que em alguns casos é quase impossível. Impossível para quem quer ocupar um cargo de um europeu, porque europeus não estudam para lavar pratos.
Brasileiros que trabalham ilegalmente na Europa têm mais facilidade em visitar a família, ou mandar alguma ajuda financeira, do que os que se arriscam na “América do tio Sam”. Só não pode ter aparência de terrorista, um dos motivos da estúpida morte do Jean Charles em Londres.
Por aqui, colocamos na televisão modelos com corpos exuberantes desfilando com roupas sensuais em horário nobre, com trajes de banho, e até mesmo dançando na boca da garrafa. Nada que vá denegrir a imagem fora do país, nada que vá ofuscar o respeito de quem vem à procura disso aqui. Não é uma questão de generalização, não são todas as brasileiras que tem bunda grande e que se prostituem, ao contrário, acredito que a maioria não faça isso.
Começo a desconfiar que o erro esteja em nós. O Brasil faz uma propaganda negativa de si mesmo, lembro de um vídeo demonstrativo do Rio para concorrer à sede de uma olimpíada. No vídeo, mostrava a alegria do povo carioca, as belezas da zona sul com suas praias e mulheres, também mostrava as favelas. Favelas? Sim, onde existem os maiores conflitos urbanos do mundo declarados atualmente, explorados em uma campanha de jogos olímpicos. Justamente um dos alvos mais atacados por toda imprensa mundial.
Qual é a imagem do Brasil? A da música? A literatura? O futebol? As mulheres? Ou até mesmo a política?
Como exigir respeito e adotar uma lei de reciprocidade nesta altura do campeonato? Não foi o próprio brasileiro que deixou suas mulheres serem aliciadas por estrangeiros em pleno território nacional? Mulheres que partiram para a prostituição, tão lucrativa que as escravizam a ponto de não conseguirem voltar. E quem paga o preço?
Cidadãos de bem, como várias estudantes que ficam detidas na Irlanda, Alemanha, Espanha da vida... Mulheres que vão fazer turismo e gerar renda nestes países. Mas a cultura da bunda, é uma cultura disseminada no mundo inteiro. Tendo inclusive seu termo adotado entre as cirurgias plásticas espalhadas em diversos países ( o bumbum brasileiro ).
Em defesa as mulheres, digo que as brasileiras são guerreiras. Não precisam de sua bunda para por o pão de cada dia na mesa. São batalhadoras, e se esforçam estudando e trabalhando decentemente, para terem o meu reconhecimento e admiração. Jamais deveriam estar sendo discriminadas em países como estes. Se fosse para comparar, diria que minhas últimas experiências com “gringas” não tem sido as mais animadoras, as últimas que conheci são mulheres tão fúteis e vazias quanto estas que vão se prostituir fora daqui. Estas estrangeiras que conheci possuem um comportamento sodomita, podem acreditar.
Nem tudo são flores, não pretendo tapar o sol com a peneira. E achar que muitas delas não fazem por onde. Mas é difícil essa apelação toda ao culto do corpo. A vaidade como principio de vida. Estou enojado em ver como determinadas mulheres se prestaram a se vender pelo corpo (não digo pela prostituição do sexo), você não é só mais uma bunda! Você é um ser pensante que pode se sustentar sem precisar rebolar no “creu”, ou usar um fio dental num programa de auditório. Como exigir respeito de quem não se dá o respeito?
0BS: NÃO É UMA CRÔNICA GENERALIZADA AO UNIVERSO FEMININO POR COMPLETO. É TAMBÉM UMA RESPOSTA A MATÉRIA QUE SAIU NO JORNAL DA GLOBO, ALEGANDO QUE A MAIORIA DOS BARRADOS NA ESPANHA SÃO MULHERES.
*mula= pessoas que transportam drogas em aeroportos.
David Azevedo
No final dos anos 80, a propaganda que circulava pelo velho continente em relação ao Brasil, era a do “sexo fácil”. Imagens de várias praias brasileiras, como Copacabana exibiam mulheres fenomenais em biquínis de tirar o fôlego, junte isso com algumas caipirinhas, alguns dólares (hoje, euros), sol quente, um bom hotel. Pronto, um turista qualquer estaria feito em terras tupiniquins.
O carnaval teve uma exploração relevante por lá também. A grandiosidade dos carros alegóricos, as fantasias bem elaboradas, os samba-enredos cantados na ponta da língua, alguns instrumentos da percussão de uma bateria, e o principal: mulatas, passistas, rainhas de bateria e muito mais. Era muita bunda rebolando, muita bunda se exibindo.
O turismo sexual do nordeste com seus travestis e meninas menores de idade, as acompanhantes de luxo de São Paulo, as carnavalescas mulatas do Rio, o turismo de fetiche do Sul. Em todos os cantos do Brasil havia fartura na prostituição, nada maior ou equivalente aos Estados Unidos. Mas por lá, a lei parece funcionar de alguma forma. E para os europeus acostumados a fazer o que bem entendem com o país verde-amarelo, começando pelo próprio futebol, dando pequenas esmolas em troca dos craques que valeriam ouro em menos de um ano. Foi uma questão de tempo para que a bomba explodisse.
Quando disse que a imigração ilegal era menos grave, me referi ao principal trunfo do capitalismo, a mão de obra barata, resultante no aumento intensivo dos lucros. Brasileiros que estudam por aqui e se formam, se sujeitam a lavar pratos na Alemanha, com certeza são pessoas iludidas com o futuro promissor que alguma nação européia possa oferecer. Principalmente, pela dificuldade em obter uma licença de trabalho, que em alguns casos é quase impossível. Impossível para quem quer ocupar um cargo de um europeu, porque europeus não estudam para lavar pratos.
Brasileiros que trabalham ilegalmente na Europa têm mais facilidade em visitar a família, ou mandar alguma ajuda financeira, do que os que se arriscam na “América do tio Sam”. Só não pode ter aparência de terrorista, um dos motivos da estúpida morte do Jean Charles em Londres.
Por aqui, colocamos na televisão modelos com corpos exuberantes desfilando com roupas sensuais em horário nobre, com trajes de banho, e até mesmo dançando na boca da garrafa. Nada que vá denegrir a imagem fora do país, nada que vá ofuscar o respeito de quem vem à procura disso aqui. Não é uma questão de generalização, não são todas as brasileiras que tem bunda grande e que se prostituem, ao contrário, acredito que a maioria não faça isso.
Começo a desconfiar que o erro esteja em nós. O Brasil faz uma propaganda negativa de si mesmo, lembro de um vídeo demonstrativo do Rio para concorrer à sede de uma olimpíada. No vídeo, mostrava a alegria do povo carioca, as belezas da zona sul com suas praias e mulheres, também mostrava as favelas. Favelas? Sim, onde existem os maiores conflitos urbanos do mundo declarados atualmente, explorados em uma campanha de jogos olímpicos. Justamente um dos alvos mais atacados por toda imprensa mundial.
Qual é a imagem do Brasil? A da música? A literatura? O futebol? As mulheres? Ou até mesmo a política?
Como exigir respeito e adotar uma lei de reciprocidade nesta altura do campeonato? Não foi o próprio brasileiro que deixou suas mulheres serem aliciadas por estrangeiros em pleno território nacional? Mulheres que partiram para a prostituição, tão lucrativa que as escravizam a ponto de não conseguirem voltar. E quem paga o preço?
Cidadãos de bem, como várias estudantes que ficam detidas na Irlanda, Alemanha, Espanha da vida... Mulheres que vão fazer turismo e gerar renda nestes países. Mas a cultura da bunda, é uma cultura disseminada no mundo inteiro. Tendo inclusive seu termo adotado entre as cirurgias plásticas espalhadas em diversos países ( o bumbum brasileiro ).
Em defesa as mulheres, digo que as brasileiras são guerreiras. Não precisam de sua bunda para por o pão de cada dia na mesa. São batalhadoras, e se esforçam estudando e trabalhando decentemente, para terem o meu reconhecimento e admiração. Jamais deveriam estar sendo discriminadas em países como estes. Se fosse para comparar, diria que minhas últimas experiências com “gringas” não tem sido as mais animadoras, as últimas que conheci são mulheres tão fúteis e vazias quanto estas que vão se prostituir fora daqui. Estas estrangeiras que conheci possuem um comportamento sodomita, podem acreditar.
Nem tudo são flores, não pretendo tapar o sol com a peneira. E achar que muitas delas não fazem por onde. Mas é difícil essa apelação toda ao culto do corpo. A vaidade como principio de vida. Estou enojado em ver como determinadas mulheres se prestaram a se vender pelo corpo (não digo pela prostituição do sexo), você não é só mais uma bunda! Você é um ser pensante que pode se sustentar sem precisar rebolar no “creu”, ou usar um fio dental num programa de auditório. Como exigir respeito de quem não se dá o respeito?
0BS: NÃO É UMA CRÔNICA GENERALIZADA AO UNIVERSO FEMININO POR COMPLETO. É TAMBÉM UMA RESPOSTA A MATÉRIA QUE SAIU NO JORNAL DA GLOBO, ALEGANDO QUE A MAIORIA DOS BARRADOS NA ESPANHA SÃO MULHERES.
*mula= pessoas que transportam drogas em aeroportos.
David Azevedo
10 comentários:
showwww campista !
precisamos ser mais valorizadas !
:******
é aquilo q te falei. brasileiras tem fama de piranha na europa e talz. a menina q foi no intercâmbio comigo era direto abordada pela galera em lyon. neguinho acha q eh sexo facil mesmo.
abração, felipe.
Brasil, tierra de grandes juristas: Clovis Bevilaqua, Alfredo Buzaid, Miguel Reale.
Grandes religiosos en Brasil: Helder Camara, Nivaldo Monte
estraçalhou "meu bem"
a foto que colocou combinou demais
great letters
ronaldo
futebol
mulheres
são as tags para brasil lá fora..
como diz a música 'nem toda brasileira é bunda' eu por exemplo não sou! hauhshusahusa
bah.. é complicado dizer de quem é a culpa nessa situação toda.. a gente construiu essa imagem..
mas também se houvesse vida inteligente lá fora eles iriam além desse conceito.. o problema é que nem os cabeças sabem.. até obama ficou mudo ao ser questionado sobre a situação do brasil..
enfim..
=*****
Topico: todos os espanhois sao toureiros
adorei, simplesmente tudo o que disse... é isso mesmo que acontece! e como mudar isso?
abraços
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