A eleição do ex-ministro José Graziano da Silva para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mexeu com os brios de todos os brasileiros.
José Graziano, como se sabe, foi o responsável pelo funcionamento estratégico do maior programa de distribuição de renda do mundo, o Fome Zero. Um programa social do governo brasileiro, que marcou a era Lula e impactou o mundo com a mudança radical de patamares antes inimagináveis.
A maior prova do reconhecimento, foi a eleição de Graziano ao cargo máximo do gênero na ONU. Embora no país, há sempre uma meia dúzia (que não se conforma com o desenvolvimento do Brasil) que dá desculpa de que é "populismo", "coleira eleitoral" e mais uma forma de corrupção e "alienação" do povo. O Fome Zero, encheu a barriga de muitos brasileiros, principalmente, os que não tinham mais que uma refeição por dia, para se alimentar.
Presidenta Dilma reconhece o feito em nota oficial.
"Com enorme satisfação recebo a decisão dos países membros da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) de escolher o candidato brasileiro, José Graziano da Silva, para o posto de Diretor Geral da entidade, nas eleições que tiveram lugar em Roma no dia de hoje.
Sua reconhecida contribuição na formulação da bem-sucedida estratégia governamental de assegurar o direito dos povos à alimentação, aliada às sólidas credenciais acadêmicas e o profundo conhecimento da FAO, acumulado à frente do escritório regional da entidade em Santiago, conferem a José Graziano qualificações essenciais para o cargo que ocupará nos próximos quatro anos.
A vitória do candidato brasileiro reflete, igualmente, o reconhecimento pela comunidade internacional das transformações socioeconômicas em curso em nosso País – que contribuem de forma decisiva para a democratização de oportunidades para milhões de brasileiras e brasileiros –, bem como o compromisso do Brasil de inserir o combate à fome e à pobreza no centro da agenda internacional. Um objetivo possível de ser alcançado com o fortalecimento do multilateralismo e com o aprofundamento da solidariedade e da cooperação entre as nações e os povos.
Ao cumprimentar meu amigo José Graziano pela eleição, desejo-lhe muito êxito em sua nova missão, para a qual poderá contar com o apoio firme do Governo brasileiro."
Graziano na ONU, é só o começo.
Existe uma pertinente perspectiva de que o Brasil se torne nos próximos dez anos, o maior produtor mundial de alimentos. E isto, vem tirando o sono de algumas outras nações, como os Estados Unidos. Sabe-se, que o Brasil hoje lidera o mercado exterior através das exportações de carne, soja, açúcar, laranja e aves.
Com tamanho futuro promissor batendo à porta, não é de estranhar certas medidas em retaliação ao crescimento brasileiro. A Rússia, por exemplo, já começa "encrencar" com o boi daqui. E os "verdes" (ambientalistas pseudos-mártires) buscam de todas as formas limitar cada vez o avanço das áreas de pasto e plantio.