Me peguei rindo com a desgraça alheia (não que isto seja muito cristão!), por conta de algo que eu já havia alertado aos mais diversos laços de relacionamentos. Em época eleitoral, a gente vê de tudo. Na internet, não é diferente... evangélicos sem qualquer conhecimento de causa, caíram no conto da carochinha, ao acreditarem em diversos emails que foram espelhados pela grande rede. Tais emails, que deturpavam a imagem da então candidata Dilma Rousseff e até mesmo o seu vice, Michel Temer. Eram inúmeras invenções, das mais baixas e as mais loucas! Foram acusações de satanismo, de homessexualismo, aborto e etc.
José Serra, foi o que menos foi atingido. Afinal, tanto Marina Silva, quanto ele próprio, saíam beneficiados com as mais diversas lendas urbanas e internéticas que prosperavam...
De fato, Marina Silva fez um estardalhaço. Conseguiu chamar atenção de muitos eleitores. Com um foco numa determinada camada da sociedade, o PV conseguiu captar votos importantíssimos que custaram a vitória logo no primeiro turno da candidata do PT. O que parecisa ser uma vitória certa, em algum momento, foi colocado em dúvida...
Eu sempre tive um enorme respeito pela biografia da Marina Silva. Ela tem uma história muito bonita, tem bons ideiais. Mas...mas, não era capaz de governar este país! Ficou em cima do muro em questões latentes ao debate na época, arrumava uma saída espetacular pela tangente sobre temas polêmicos. Onde até seus concorrentes a queiriam pegar, tudo por conta do lado "religioso" que tomou conta nas últimas eleições.
O que mais me impressinou foi o fato de muitos votos que ela recebeu, terem vindo sem uma compreensão exata da situação. Muitos acharam "cool" o seu horário eleitoral, e as pessoas que apareciam com ela, não estavam envolvidas em escândalos apoteóticos (como no fogo cruzado entre tucanos e petistas).
Analisando friamente, a ex senadora e ex ministra Marina Silva, nunca apresentou nada de novo. Esta bandeira ambiental é uma tendência mundial, aliás, muito bem copiada por aqui (nós adoramos importar coisas dos USA) e com ela não foi diferente. Quem não se lembra do Al Gore e a política de terrorismo do "aquecimento global" ? Pois é, foi a mesma coisa, o mesmo estilo de campanha, tudo focado no meio ambiente, nas florestas, rios e tudo que a natureza oferece ao território nacional.
Só que a Marina, se omitiu. Não respondeu a praticamente nada, apenas falou o que o governo não faz. Ela também ficou presa, por conta do seu partido não ter relevância e força para debater sériamente propostas concretas para este país. Não haveria um staff competente para continuação da máquina de desenvolvimento do Brasil.
A Marina do ano passado para cá, se tornou uma pessoa chata. Que se acha acima de tudo e de todos, levantado uma bandeira de divindade do meio ambiente! Vários apelidos e chacotas caem sobre ela, desde então. Mas, além de alguns fatos que não ficaram esclarecidos, ela tinha um vice de peso (um grande magnata dos cosméticos, com vários processos e dívidas com o governo). Além de ostentar uma campanha de "elite", andando em jatos que nem Barak Obama andou durante sua campanha a Casa Branca. Sem contar, que a Marina passou a perna no PT, fez o seu nome, e quando deu, abandonou o barco, usando sua metralhadora contra o governo (em relação ao que teria passado, nos tempos como ministra). Ela mesmo, ficou em cima do muro, dizendo que não revelaria o seu voto no segundo turno!
Nesta semana, ficou evidente o radicalismo dos que se consideram a célula verde do país. Na votação do código florestal, de autoria do deputado Aldo Rebelo. Houve muito bate-boca e muito disse me disse... e houve até acusações gravíssimas...entre elas, que o marido de Marina Silva, seja um contrabandista de madeira! Tal acusação sem resposta até agora...
Eu sempre quis saber de quem votava na Marina, os motivos. A maioria dizia que eram pelos projetos. Desenvolvimento auto-sustentável, preservação do meio ambiente, combate a exploração na floresta Amazônica e etc. Era tudo nesta mesma linha de discurso, parecia que se o PV ganhassem as eleições, viveríamos do verde! Mas, tanto Dilma quanto Serra, em seus planos de governo apresentavam a mesma coisa, embora não focassem isto em horário eleitoral ou em debates. Cada um levava um tema mais a sério, ou educação, saúde, saneamente básico, desenvolvimento industrial, geração de empreço, mercado economico e etc.
Estava na cara, que a maioria dos que votaram nela, votaram pela "moda" verde. Ora, é bonito falar "eco", "auto-sustentável", embora quase ninguém saiba o que realmente isto significa de fato!
Os ambietalistas no Brasil, são bode espiatórios de uma força maior, vinda de fora do Brasil, das grandes potências européias e americanas. Na Holanda, sede do Greepeace, não há "reserva legal" nem proteção a margens de rios. O produtor de soja no Brasil só pode utilizar de 20% a 30% de sua propriedade para a produção, enquanto nos Estados Unidos, a produção pode utilizar 100%. Tais números atrapalham até a produção "caseira", dos pequenos agricultores que estão fadados à fome, caso tenham que reduzir sua produção, aqueles que possuem renda de 1 a 2 salários mínimos. Existe até livro, questionando até onde vai a influência da ong WWF no Brasil. Tudo muito estranho, pelo simples fato, de que o Brasil ainda mantém 60% de suas matas e florestas, contra 20% dos Estados Unidos e 3% da Europa. E estes grupam querem opinar em tudo, interferindo na própria soberania do país, através de financiamento destas ongs que impendem projetos de leis entrarem em vigor.
O mais saudável, seria um debate aberto de quem realmente entende e de quem não tem do mato o lucro, o lado técnico da questão. Opinião de quem realmente trabalha e estuda isto.
O PAC já sofreu intervenções de várias ongs e grupos famosos (que não fazem isto em seus países de origem) atrapalhando o desenvolvimento (equilibrado). Hoje, meus amigos, não há mais espaço para irresponsabilidades, temos na justiça o marco regulatório do que é crime. Então é com desconfiança que temos que encarar todos estes "ambientalistas" muitos deles, que não sujam os pés, e estão em salas confortáveis com um mapa na mão, só descendo a lenha!
O país não precisa desmatar e fazer da forma errada. Mas, não são os "ambientalistas-" é que vão dizer o que é certo ou errado. Existem órgãos regulamentórios públicos para isto, onde quem tem formação na área presta concurso público para exercer a profissão!
A interferência de ongs no Brasil é um fenômeno a ser estudado. Estão espalhadas por todos os cantos, sugando dinheiro e dando pitaco nisso e naquilo. Aí é onde o perigo mora. Vamos ver duas matérias interessantes sobre toda está polêmica verde.
Vale a pena ler!
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Havia uma figura de negro ontem na Câmara, ar severo, pés no chão, cabeça nas estrelas, coração na mata, o espírito nas esferas celestiais. Era Marina Silva, a verde, vestindo preto para expressar seu luto pela eventual aprovação no novo Código Florestal. A vestal já tinha marchado duas vezes sobre Brasília, indo de seu templo, onde guarda o fogo sagrado, até o templo do poder, o Palácio do Planalto, pedir que não se votasse o texto. Nada de debater na planície. Nada de tentar negociar no Congresso — ela até já havia desdenhado um tantinho do Parlamento. Quem decide, ela deixou claro, é o governo. É a democracia que teremos se esta senhora um dia chegar lá.
Muito bem! Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara — aquele que quer criar um código verde, sim, mas para as cooperativas de maconheiros — , discursou e afirmou que Aldo Rebelo (PC do B) havia mudado o texto acordado com o governo e com as oposições. Teixeira não é mentiroso, a gente sabe, mas aquilo que ele dizia era uma mentira.
Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, e Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB, haviam acompanhando pessoalmente a feitura do texto. O busílis era outro. Usando um direito constitucional que tem, os partidos de oposição fariam um destaque para tentar tirar do governo o direito de legislar sobre culturas agrícolas por decreto (ver texto acima).
Foi o bastante para que a santa do pau oco da floresta mandasse brasa no Twitter: “Estou no plenário da Câmara. Aldo Rebelo apresentou um novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode ser votado?!” Marina é assim: a Aiatolá da Natureza decreta a fatwa contra a reputação de quem bem entende, e danem-se os fatos. Não tinha havido alteração nenhuma texto — tanto que ele estava devidamente assinado por Teixeira. Aldo se zangou e mandou ver: “Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva!”. Segundo Aldo, quando líder do governo na Câmara, foi procurado por Marina para convencer outros deputados a não convocar o marido, Fábio Vaz de Lima, a prestar esclarecimentos no Congresso sobre a denúncia de crime ambiental.
O plenário explodiu em aplausos. Os verdes ensandeceram. O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) tratou o relator aos berros: “Canalha! Traidor!”. Um outro, não sei quem, queria que Aldo, imaginem vocês, pedisse desculpas a Marina, como se uma divindade tivesse sido desrespeitada. Não custa lembrar: no debate eleitoral do ano passado, Marina afirmou que a violência estava fora do controle em São Paulo… Quem vai contestar a entidade, não é mesmo?
Mogno
Ainda em 2004, o Ibama, subordinado a Marina, fez uma doação de 6 mil toras de mogno apreendidas para a ONG Fase (Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional). A Fase era uma das entidades que integrava o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), de que Fábio, o maridão, era dirigente. Houve denúncias de que a política de doação do Ibama seria uma forma de esquentar madeira ilegal extraída da Amazônia. O próprio TCU condenou a doação, dizendo que ela foi promovida sem observar os princípios da isonomia, impessoalidade e publicidade. “Ao menos nos elementos trazidos aos autos, não ficaram claros os motivos que levaram à escolha da Fase como donatária”, disse o relator do processo, ministro Humberto Souto ao Jornal do Brasil.
Ainda em 2004, o Ibama, subordinado a Marina, fez uma doação de 6 mil toras de mogno apreendidas para a ONG Fase (Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional). A Fase era uma das entidades que integrava o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), de que Fábio, o maridão, era dirigente. Houve denúncias de que a política de doação do Ibama seria uma forma de esquentar madeira ilegal extraída da Amazônia. O próprio TCU condenou a doação, dizendo que ela foi promovida sem observar os princípios da isonomia, impessoalidade e publicidade. “Ao menos nos elementos trazidos aos autos, não ficaram claros os motivos que levaram à escolha da Fase como donatária”, disse o relator do processo, ministro Humberto Souto ao Jornal do Brasil.
IbamaAldo deu uma mãozinha ao marido de Marina, que eu saiba, como ministro da Coordenação Política, em 2004. Funcionários do Ibama denunciaram uma falcatrua no órgão, e um requerimento do então deputado tucano Luiz Calos Hauly (PR) pediu a realização de uma audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Eram convidados a falar o então presidente do Ibama, Marcus Luiz Barroso Barros; o ex-diretor de Gestão estratégica, Leonardo Tinoco, Fábio Vaz e o chefe do Centro Nacional de Populações Tradicionais (CNPT) do órgão, Atanagildo de Deus Matos.
Segundo a denúncia, o Programa de Desenvolvimento Comunitário das Reservas Extrativistas, financiado pelo BNDES, teria sido superfaturado. Leonardo Tinoco e dois outros servidores teriam sido demitidos porque discordaram dos valores do projeto elaborado pelo Conselho Nacional de Seringueiros. O tal Atanagildo, que já respondia a inquérito administrativo, acusado de desvio de R$ 1,5 milhão em um programa ambiental financiado pelo Banco Mundial, teria feito a tabela de preços para o programa das reservas extrativistas.
Muito bem! E o marido com isso? Ele seria o verdadeiro autor do projeto. À época, estava lotado no gabinete do então senador Sibá Machado (PT-AC). Sibá, suplente de Marina, só estava no Senado porque ela era ministra. Não lhes parece, então, muito natural que o marido da titular fosse assessor do suplente? Sibá, hoje em dia, é deputado federal e saiu ontem em defesa do marido de Marina. Foi mais longe: pediu, sabe-se lá com que autoridade, que a fala de Aldo fosse retirada dos anais da Câmara.
Por Reinaldo Azevedo
3 comentários:
é,é muito hipocrisia mesmo!
uma veRgonha
sobre a Marina, acho que faltou você se interar mais sobre o que é desenvolvimento sustentável, e os debates no qual ela participou, fariam sentido para você, é só uma sugestão, se o amigo acha que ela falou nada com nada, é a opinião do amigo... tem que ser respeitada
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